O que são poéticas de matriz africana, como pensam e agem os artistas de terreiro?
“Para nós, arte é campo de
batalha na guerra simbólica”, Táta Kafungeji (Rodrigo Ethnos) –Rundembo Ngunzo
ti Bamburucema.
Quem quer saber um pouco mais sobre a produção poética de
resistência negra dos terreiros da zona metropolitana de Belém, deve aproveitar a oportunidade que o projeto
“Nós de Aruanda, artistas de terreiros”, oferece, e participar da Roda de
conversa com os artistas nesta sexta-feira, dia 29 de abril, a partir das 17h na Galeria Theodoro Braga, no CENTUR.
“Nós de Aruanda – artistas de terreiro” dá título para um
projeto e uma exposição que brinca com os sentidos que essa expressão pode
ter: de quem, ou de quais de nós, nós estamos falando, quem somos nós?
Talvez o desejo seja mesmo o de nos debruçar sobre esses enlaces emaranhados
desses nós que, ao fim, é um desejo que se traduz na busca por conhecer esse
rico universo numa perspectiva diferenciada: a produção poética e os estudos
universitários como ferramentas para conhecer, descobrir, divulgar e defender
a riqueza das culturas tradicionais de matrizes africana e suas correlações
com as muitas Áfricas que (re)inventamos no Brasil.
A conversa circula em vários focos de percepção e interesse
artístico, desde o contexto, e a
consequência, do racismo que resulta em violência cotidiana contra povos
tradicionais de matriz africana, até as práticas poéticas que mantém viva na
Amazônia, a cosmologia e os valores civilizatórios que vieram da África negra.
Roda de conversa com os artistas participantes
IV Exposição Nós de Aruanda - Artistas de Terreiro
Sexta-feira, 29/4, a partir das 17h
Galeria Theodoro Braga – subsolo do Centur, av, Gentil Bittencourt, 650 - Belém.
Realização:
GEAM - Grupo de Estudos Afro-Amazônico (NEAB) UFPA
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