Processos Artísticos em Nós de Aruanda
O convite para integrar o projeto Nós de Aruanda, veio a três anos atrás, em 2013, para participar com meu trabalho artístico, enquanto artista confesso que fiquei um pouco apreensiva e atraída pela proposta, por perceber o grande desafio, eloquência e beleza do projeto, no entanto só aceitei o convite em 2015, ano em que participei como artista e também na organização, curadoria, e montagem da exposição.
O desafio contido nesta tarefa mesmo para uma pessoa do culto Afro-brasileiro, é algo realmente inovador e envolvente, e solicitou-me uma disponibilidade interior bem diferente dos trabalhos em grupo já realizados anteriormente.
Mas existe um detalhe muito importante no projeto Nós de Aruanda, é o fato de existir uma mostra coletiva, uma exposição de arte específica de artistas de terreiros na cidade de Belém do Pará, chegando a sua 4ª versão, realmente é algo determinante para que tudo aconteça. Iniciativa essa muito sensível por parte de seus criadores, que originou-se de muita pesquisa e discursões em grupo, a qual traz a missão de expor a arte dos artistas de terreiro, fomentar diálogos, trazer ações didáticas que vão interagir com o público visitante da exposição.
São intervenções urbanas, instalações de objetos, de paramentos, bonecas, esculturas, fotografias, pinturas, gravuras, performance, vídeos, bate-papo, contação de histórias, oficinas, vivências que se estendem durante todo o período de permanência da exposição, oferecendo uma programação intensa e educativa, a qual é fruto de muita dedicação de todos os envolvidos no projeto.
O processo artístico, o amadurecimento dos artistas desde a 1ª versão, é algo essencial, que cativa e dá motivação para os curadores continuarem este trabalho.
Pois o trabalho de um curador é buscar artistas, mostrar suas obras, articular diálogos, pensamentos, propostas, servir de intermediário entre pessoas ou grupos, mediando e intervindo.
Os artistas aqui lançam-se na pesquisa sem medo!!! mergulham fundo em suas vivencias artístico-religiosas, revelando a importância de suas obras, desafiando pontos de vista, convenções já estabelecidas, enfrentando os cânones da arte, os valores dominantes, e seguem em frente, para que juntos possam trilhar um caminho que marca um estilo próprio, de uma identidade artística Afro-Amazônica.
O desafio contido nesta tarefa mesmo para uma pessoa do culto Afro-brasileiro, é algo realmente inovador e envolvente, e solicitou-me uma disponibilidade interior bem diferente dos trabalhos em grupo já realizados anteriormente.
Mas existe um detalhe muito importante no projeto Nós de Aruanda, é o fato de existir uma mostra coletiva, uma exposição de arte específica de artistas de terreiros na cidade de Belém do Pará, chegando a sua 4ª versão, realmente é algo determinante para que tudo aconteça. Iniciativa essa muito sensível por parte de seus criadores, que originou-se de muita pesquisa e discursões em grupo, a qual traz a missão de expor a arte dos artistas de terreiro, fomentar diálogos, trazer ações didáticas que vão interagir com o público visitante da exposição.
São intervenções urbanas, instalações de objetos, de paramentos, bonecas, esculturas, fotografias, pinturas, gravuras, performance, vídeos, bate-papo, contação de histórias, oficinas, vivências que se estendem durante todo o período de permanência da exposição, oferecendo uma programação intensa e educativa, a qual é fruto de muita dedicação de todos os envolvidos no projeto.
O processo artístico, o amadurecimento dos artistas desde a 1ª versão, é algo essencial, que cativa e dá motivação para os curadores continuarem este trabalho.
Pois o trabalho de um curador é buscar artistas, mostrar suas obras, articular diálogos, pensamentos, propostas, servir de intermediário entre pessoas ou grupos, mediando e intervindo.
Os artistas aqui lançam-se na pesquisa sem medo!!! mergulham fundo em suas vivencias artístico-religiosas, revelando a importância de suas obras, desafiando pontos de vista, convenções já estabelecidas, enfrentando os cânones da arte, os valores dominantes, e seguem em frente, para que juntos possam trilhar um caminho que marca um estilo próprio, de uma identidade artística Afro-Amazônica.
Texto e fotos: Glauce Santos
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