Nesta quarta
feira, 27 de abril, a partir das 14h, tem oficina de estamparia com grafismos
africanos ministrada pelo artista e gravurista Jean Ribeiro na Galeria Theodoro
Braga (CENTUR). A oficina faz parte das ações educativas do Projeto Nós de Aruanda, artistas de
terreiro, em cartaz na galeria até a sexta, 29 de abril.
A proposta é
compartilhar a experiência que Jean acumulou na produção de grafismos em Block Printing, uma técnica de
manufatura que precedeu a produção de estamparia industrial. A oficina é uma
ação de colaboração para a implantação da Lei 10.639/03, e atende professores e
estudantes da rede de ensino básico e todos os interessados em conhecimentos
sobre a visualidade africana na diáspora amazônica.
Block Printing
A estamparia por
carimbos de madeira, ou blocos de madeira, conhecida como Wood Block Printing, foi o
processo precursor da produção industrial em grande escala. O método de gravação
da matriz de madeira é o mesmo da xilogravura, com algumas particularidades relacionadas
aos materiais, como corantes e têxteis a serem utilizados. Tornou-se possível a
reprodução de um desenho mais elaborado e com bons resultados formais,
favorecendo a gravação de matrizes voltadas, exclusivamente, para a estamparia
corrida.
A partir do século XVIII, no Ocidente, importantes empresas motivadas pelo ponto de vista econômico se interessaram na produção mais acelerada de estamparia dos tecidos. Com esse interesse, novos processos foram surgindo para o aprimoramento de desenhos cada vez mais detalhados.
A partir do século XVIII, no Ocidente, importantes empresas motivadas pelo ponto de vista econômico se interessaram na produção mais acelerada de estamparia dos tecidos. Com esse interesse, novos processos foram surgindo para o aprimoramento de desenhos cada vez mais detalhados.
Sendo assim, o
desenvolvimento das técnicas das artes gráficas, as matrizes passaram a ser
feitas com placas de metal, nas quais um instrumento de ponta afiada
proporcionava a impressão de desenhos muito finos e delicados, uma vez que a
tinta ficava depositada em menor quantidade nas incisões da placa de metal.
Este método de
gravação, aliado à utilização de chapas flexíveis adaptadas a um cilindro
impressor (prensa ou maquinário), representou a maneira mais prática e
econômica da estamparia contínua em grandes metragens de tecidos.
O processo de impressão com cilindros rotativos, desde a gravação em madeira até os mais modernos processos fotoquímicos de gravação dessas matrizes, com o desenvolvimento da indústria química e têxtil, foi a invenção que acompanhou o enorme crescimento do mercado de estampados.
O processo de impressão com cilindros rotativos, desde a gravação em madeira até os mais modernos processos fotoquímicos de gravação dessas matrizes, com o desenvolvimento da indústria química e têxtil, foi a invenção que acompanhou o enorme crescimento do mercado de estampados.
Oficina:
Estamparias com grafismos africanos em Block Printing
Instrutor: Jean
Ribeiro
Quarta-feira, dia
27 de abril, a partir das 14h.
IV Exposição NÓS
DE ARUANDA – ARTISTAS DE TERREIRO.
Galeria Theodoro
Braga, a galeria fica no subsolo do CENTUR - Av. Gentil Bittencourt, nº 650,
Nazaré - Belém – PA.
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