quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Reunião do Colegiado Setorial de Culturas Afro-brasileiras/ CNPC - MinC.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

DOCENTES DA UFPA COM DILMA EM FAVOR DAS POLÍTICAS DE VALORIZAÇÃO DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS

DOCENTES DA UFPA COM DILMA
EM FAVOR DAS POLÍTICAS DE VALORIZAÇÃO DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS


A sociedade brasileira está na iminência de definir que conjunto de forças políticas irá governar o país nestes próximos anos. Mais uma vez nos defrontamos com a necessidade de escolher entre um programa voltado a fortalecer as instituições públicas e outro que aposta no mercado como instância capaz e suficiente em si mesma de organizar a vida social.
A memória dos anos 1990 ainda é bem viva em todos aqueles que estudaram ou trabalharam em uma instituição federal de ensino superior. Foram anos desastrosos para as Universidades, que só agora, e a muito custo, estamos conseguindo superar.
É preciso, pois, lembrar aos que porventura esqueceram, e alertar as novas gerações, do imenso perigo que estamos a passar. A eventual eleição do candidato do PSDB, Aécio Neves, representa um risco de enormes proporções. Abaixo destacamos alguns traços denunciadores da situação que vivíamos nos anos 1990.
Ø  Não se investia em instalações físicas, compra de equipamentos ou de livros. Os laboratórios eram extremamente precários e deteriorados; os banheiros eram abjetos, a falta d’água era constante, e a limpeza esporádica; as salas de aula eram desconfortáveis e muitas vezes sequer tinham carteiras em número suficiente para os estudantes matriculados.
Ø  Os orçamentos das Universidades eram insuficientes para as despesas mais comezinhas, como pagar as contas de água, luz ou telefone.
Ø  Os concursos para professores e técnicos eram raros e excepcionais. O corpo docente era recomposto quase que exclusivamente pela contratação de professores substitutos. Ademais, praticamente não havia possibilidade de expansão de vagas e abertura de novos cursos.
Ø  Em conformidade com sua política de desvalorização e esvaziamento das Universidades, o governo do PSDB praticou uma política salarial extremamente restritiva, sem reajustes, e com a implantação de uma série de "gratificações" que visavam comprimir os vencimentos e aposentadorias, resultando numa enorme precarização da atividade docente.
Ø  As bolsas disponíveis para alunos de graduação, pós-graduação e pesquisadores eram em número ínfimo e seus valores mantiveram-se inalterados por praticamente todo o período do governo FHC.
Sabemos bem que a vida universitária não pode ser plenamente capturada e reduzida a uns tantos dados quantitativos. Mas tampouco prescinde deles. Por isso, listamos abaixo, a título de exemplo, alguns dados que julgamos expressivos (alguns deles de âmbito nacional e outros relativos à UFPA – fontes: CNPq; Capes; Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - MPOG; UFPA).
ü    O orçamento da Capes, considerando-se apenas os valores destinados às rubricas bolsas e fomento, aumentou 9 vezes, passando de R$ 580 milhões (2004) para R$ 5,3 bilhões (2013). Destaque-se, quanto a isto, a implantação de um novo programa de bolsas – PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) – voltado para estudantes de licenciatura, com o intuito de estimular a carreira docente e estreitar a relação entre IFES e as Escolas de ensino básico.
ü O MCT, por sua vez (que abriga o CNPq e Finep), teve seu orçamento aumentado em 3,8 vezes, passando de R$ 2,5 bi (2002) para R$ 9,5 bi (2014);
ü Registre-se a criação de duas novas Universidades Federais no Pará (UFOPA e UNIFESSP), potencializando a interiorização do ensino superior de graduação e a pós-graduação, assim como fortalecendo a pesquisa e as ações de extensão.
ü Criação e efetivação de programas de grande magnitude e impacto científico e tecnológico, como o Ciências sem Fronteiras.
ü O orçamento da UFPA (entre 2002 e 2013) teve aumento de 7,2% em termos reais, passando de R$  261.664.115,46 para R$ 880.879.535,09, sendo mais expressiva essa elevação ao se considerar que as novas Universidades passam a deter orçamentos próprios, sendo que diversos campis do interior que antes faziam parte da UFPA passam a compor as novas unidades federais.

ü Mesmo com a criação das novas universidades e portanto desmembramento de diversos campis do interior, o nº de professores efetivos/UFPA aumentou 10,53% entre 2002 e 2013 (e a relação professor substituto/efetivo baixou de 16,22% para 8,76%), ou seja, cresceu o número de efetivos de 2.249 para 2.486 e os temporários (substitutos) diminuiram de 365 para 218.
ü Houve um acréscimo de 8,27% no nº de técnico-administrativos/UFPA (entre 2002 e 2013), novamente desconsiderando as redistribuições às novas universidades.
ü A quantidade de estudantes de graduação/UFPA, somente capital (entre 2002 e 2013) teve um crescimento de 28%.
ü O nº de bolsas de iniciação científica destinadas exclusivamente a estudantes de graduação/UFPA (entre 2002 e 2012) aumentou em 249% (passando de 281 para 983 bolsas).
Apesar dos inúmeros desafios ainda a enfrentar, não nos enganemos, vitoriosas as forças que a candidatura Aécio representa, teremos anos muito difíceis pela frente. Por isso, concitamos a todos/as que partilham dessa mesma preocupação a desempenhar um papel ativo no sentido de divulgar essa mensagem e conversar com seus colegas, alunos, amigos, familiares alertando-os acerca da gravidade do momento.
Assinam Docentes da Universidade Federal do Pará.

AFONSO WELINGTON NASCIMENTO FAED/ABAETETUBA
ALBERTO DAMASCENO ICED
ALEXANDRE CALS ICED
AMÉLIA MESQUITA ICED
ANA CLEIDE MOREIRA PPGP
ANA LÚCIA BENTES   FAED/CAMPUS CASTANHAL
ANDERSON OLIVEIRA MAIA  CCSE
ARI LOUREIRO ICSA
ARMANDO LÍRIO ICSA
CARLOS BORDALO IFCH
CARLOS MACIEL ICSA
CLARICE MELO ICED
CLEIDIANNE NOVAES ICSA
DANILO FERNANDES PPGE/FACECON/ICSA
EDELA SANTOS IFCH
EDNA ABNEN ICED
ELIAS DINIZ SACRAMENTO CAMPUS CAMETÁ
ELIAS DINIZ SACRAMENTO IFCH
EMINA SANTOS ICED
EUNICE GUES IFCH
FERNANDO ARTHUR NEVES IFCH
FLÁVIA LEMOS ICED
FRANCISCO DE ASSIS COSTA NAEA
GENILTON ROCHA ICED
HÉLIO MAIRATA ICSA
JOÃO CARLOS CRUZ IGC
JOSÉ ALBERTO VASCONCELOS ICJ
JOSÉ RAIMUNDO TRINDADE ICSA
MAURÍCIO LEAL DIAS ICJ
MAURÍCIO LEAL DIAS IFCH
NÁDIA FIALHO ICSA
NEI CRISTINA DE OLIVEIRA ICED
ORIANA DE ALMEIDA NAEA
ORLANDO NOBRE DE SOUZA FAED/ICED
PERE PETIT IFCH
RAIMUNDO LEITE ICED
RICARDO BRUNO ICSA
SANDRA HELENA CRUZ  ICSA
SÉRGIO NUNES IFCH
SÉRGIO RIVERO ICSA
SILVIA CRUZ ICS
SOCORRO COELHO ICED
TELMA GUERREIRO ICED
WELSON CARDOSO ICSA
WILSON BARROSO ICED
ZÉLIA AMADOR DE DEUS ICA
REINALDO NOBRE PONTES ICSA
SOLANGE GAYOSO ICSA
CILENE BRAGA ICSA

ANTONIA 

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Terceira Égua - Sarau do corpo poelytico.


Pelo terceiro ano consecutivo a rede [aparelho]-: se junta com outros coletivos artísticos para realizar a “Égua – sarau do corpo poelytico”, um evento de experimentação poética e rodas de conversas sobre processos de resistências e processos criativos de caráter político nas artes e nas culturas amazônidas.
local: *casa reduto 560> casa de amigxs que está recebendo a égua. Fica na> Rui Barbosa 560, entre Aristides lobo e Ó de Almeida, Belém/PA.

> ÉGUA> fêmea do cavalo > do latim, eqŭa, Classe gramatical> interjeição e substantivo feminino. Figura pejorativa= pessoa ignorante ou grosseira, No Brasil = meretriz, ploc, aquela que se prostitui . ÉGUA >>Vírgula Do paraense, Usada entre mil frases ditas, Usada Pra todas e quaisqueer as situações, ou seja, ta na Boca do povo, é de qualquer um, não tem Um gueto especifico no Pará que seja detentor da expressão, serve pra qualquer coisa e pra qualquer um, Esta aí.

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A Égua em sua terceira edição, vem reafirmar o espaço de autonomia e liberdade que veio acionando nas duas ultimas edições.nesta versão 2000&catarzy (2014 para as não entendida) discutiremos as potencialidades do corpo como instrumento de re-existência e descolonização. O corpo trans-cotidiano, corpo trans-amazonic, corpo que se pinta pra guerra e pra festa.

PROGRAMAÇÃO:
Sexta-feira (17/10) a partir das 18:00h (Casa Reduto 560)*
Abertura da Exposição das Éguas
(instalação com resíduos da 1ª e 2ª Égua e convidadxs)
Karaoqueer (karaokê todxs se jogar na canção)
Venda de comidinhas Bebidas (uns bons drink pra aliviar o calor)

Sábado (18/10) a partir das 17:00h (Casa Reduto 560)*
Quem: Éguas + Nós de Aruanda + Vacas Profanas e + TodXs
cheguem junto

Domingo (19/10) a partir das 19:00h
>PYRIGÓTICAS
(Festa dançante-ambulante na praça da República)
MYCARETA COM BYKE SOM

LEONA ASSASSINA VINGATIVA
dj-performer > sid manequim
dj-performer> noite suja
microfone aberto
Troca troca de figurinos, makeups, saltos...

SE QUISER PROPOR ALGUMA >> É SÓ FALAR GENTY.
a programação pode ser composta por mais propostas. a gente pode ir organizando juntxs. Enviem o que desejarem, um audio, vídeo, um alo alo, uma conversa uma performance por skype, ,,,

*casa reduto 560>
casa de amigxs que está recebendo a égua. Fica na>
Rui Barbosa 560, entre Aristides lobo e Ó de Almeida.
Por favor não levar racismo intolerância machismo e nem chatice.
beijos lá
lá onde tu quiseres

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Carne de viado é ouro! Performance de Leandro Haick - sábado 19h.

Viado em guerrilha. Sábado, dia 11 de outubro, a partir das 19h. Percurso: Igreja da Sé até a Festa das Filhas da Chiquita. 




O corpo é pátria das resistências, ponto de saída, encruza festiva e generosa. Dialogar com o tempo e os espaços em que se vive é reconhecer a sua fome. Ter a percepção daquilo que nos foi negado, onde o estado de miserável antes nos foi colocado, não deve por nós ser aceitável como forma de destino divino. Torna-se necessário sermos violentos, deslocamento do lugar que nos é esperado. Criar-se, existir em todos os espaços, ser corpo-Deus fazendo o nosso próprio reinado, ocupação espacial transgressora. Provocar o outro a lançar-se contigo ao sedutor abismo, sem direito de salvação, sem medo do erro, desnudando-se para outras perspectivas também possíveis, para evocar corpos combativo-afetivos através da linguagem performativa, evidenciando uma poética de guerrilha, uma forma de estimular o olhar através de uma estética de vertigem, favorecendo aos transeuntes outras formas de percepção de mundo, didática do choque!

O corpo é pátria das resistências, ponto de saída, encruza festiva e generosa. Dialogar com o tempo e os espaços em que se vive é reconhecer a sua fome. Ter a percepção daquilo que nos foi negado, onde o estado de miserável antes nos foi colocado, não deve por nós ser aceitável como forma de destino divino. Torna-se necessário sermos violentos, deslocamento do lugar que nos é esperado. Criar-se, existir em todos os espaços, ser corpo-Deus fazendo o nosso próprio reinado, ocupação espacial transgressora. Provocar o outro a lançar-se contigo ao sedutor abismo, sem direito de salvação, sem medo do erro, desnudando-se para outras perspectivas também possíveis, para evocar corpos combativo-afetivos através da linguagem performativa, evidenciando uma poética de guerrilha, uma forma de estimular o olhar através de uma estética de vertigem, favorecendo aos transeuntes outras formas de percepção de mundo, didática do choque!

A carne de viado é ouro, nos propõe o percurso inverso da santa (Trasladação), enquanto a santa de madeira sai do colégio Gentil, simultaneamente a “santa” de carne e osso começa seu traslado a partir da igreja da Sé, às 19h. Precipitando-se ao abismo das ruas, inundadas por um rio de gente fervorosa em busca de quem os possa salvar.

Leandro Haick.