Venho através deste manifestar o apoio e a solidariedade ao historiador João Lúcio Mazzini da Costa, que vem sofrendo ameaças pelo iminente lançamento do livro “DANDO NOME AOS BOIS”, livro que é resultado de extensa pesquisa sobre o apoio de civis à ditadura militar no Estado do Pará.
Para entender o caso:
João Lucio Mazzini da Costa. Paraense, 51 anos, graduado em história pela UFPA, especialista em Museus pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo, pesquisador do Arquivo Público do Estado do Pará- APEP da Secretaria de Cultura do Estado do Pará-SECULT, professor de história do ensino médio da Secretaria de Estado da Educação do Pará-SEDUC. Autor dos seguintes livros: Viva o Rei Congo, Amazon River, Dando nome aos Bois. Foi diretor do Arquivo Público do Estado do Pará e atualmente é Conselheiro Nacional de Cultura, setor de Arquivos.
O Livro “Dando nome aos Bois”, de autoria do historiador e professor de história João Lucio Mazzini da Costa, descreve de forma minuciosa as artimanhas que os civis no estado do Pará utilizaram para derrubar o governo constitucional do Presidente João Goulart. Nesse sentido detalha o ingresso dos golpistas nos órgãos de imprensa escrita, televisionada e falada. Detalha o papel que tiveram para criar um sentimento positivo da necessidade do golpe. Comenta a participação de parte da hierarquia da igreja católica, no apoio ao golpe ocorrido no dia 1º de abril de 1964 em Belém, em especial o papel do bispo do Pará d. Alberto Ramos na famosa três horas da agonia, as véspera do golpe e a sua ida a televisão marajoara p denunciar a presença no clero da Pará de comunistas. Os civis aliado aos militares golpistas se organizaram em quatro grupos para atuarem e nesta ação destacou-se o grupo paramilitar de direita capitaneado pelo coronel Jarbas Passarinho e o Major Ramos que lideraram as ações armadas contra os democratas, inclusive com a ação armada de metralhar a casa do presidente da CGT, Raimundo Jinkings. Por fim nos brinda com o nome de civis que financiaram e apoiaram a instalação da ditadura militar.
Com a data marcada para o lançamento do livro, alguns parentes de personagens que contribuíram com a implantação na Amazônia desse período cinzento da história brasileira, se sentiram ofendidos e ameaçam o autor da pesquisa. Circula nas redes sociais uma denúncia de ameaça supostamente proferida pelo cidadão Bruno Toscano contra o autor do livro, mas sabemos que outras famílias também preferem ver essa história no subterrâneo da memória.
Por acreditar no direito à informação e no direito à verdade, declaro meu irrestrito apoio à publicação da pesquisa do professor João Lúcio.
Todo apoio conterrâneo, somos todos Cabanos.
ResponderExcluirForça companheiro Deus está contigo!
ResponderExcluirGostaria de saber aonde posso comprar esse livro. meu E-mail é charlesecmoraes@yahoo.com.br
ResponderExcluirMeu apoio é irrestrito, a verdade precisa ser escrita/dita. Gostaria de saber quando vai ser o lançamento? Abr.
ResponderExcluirTotal apoio ao pesquisador e sua obra. João Lúcio construiu sua história no comprometimento com a justiça social e na luta pela democratização do poder.
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