A exposição de artes visuais em homenagem à Mãe Doca foi o que motivou o encontro entre artistas de terreiros e pesquisadores da UFPA |
O laboratório aconteceu em rodas de conversa que proporcionaram o diálogo intercultural entre a universidade, o universo das artes visuais e as africanidades presentes nas diversas tradições afro-amazônicas dos terreiros de Belém. Nas rodas de conversa, os artistas e pesquisadores foram encontrando interesses comuns que motivaram a formação de parcerias para a construção da exposição que abre no CENTUR na quinta-feira 7 de março.
As propostas de trabalho apresentadas apontam para a pluralidade de entendimentos sobre a arte, mas em comum trazem a coletividade, o cotidiano dos terreiros, as lutas por cidadania, a política afirmativa, as práticas ritualisticas, a memória afetiva e a memória de vida como elementos essenciais para a construção de mundo que resulta na poética desses artistas, assim como para a compreensão teórica para a construção dos paradigmas estéticos afro-amazônicos, uma futura estética que ao mesmo tempo são várias e que tem a potência da estética diversificada e construída pela experiência plural afro-brasileira.
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