quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Solidariedade a Melk Gaya Sá e Cecel Kandoshi.

Vejo artistas se manifestando, em redes sociais, denunciando agressão e violência contra dois atores retirados do cortejo do Auto do Círio por solicitação da organização do evento e ação de policiais. Foram eles: Melk Gaya Sá e Cecel Kandoshi.
Eu também me manifesto! Digo que: seja o que for que tenha acontecido, não justifica o uso das forças de repressão e a agressão contra artistas.
E proponho aos artistas da organização, tanto os professores e estudantes da UFPA,quanto aqueles que respondem ao chamado para a participação no projeto, que provoquem a discussão aberta sobre esta e outras ocorrências, de preferencia em audiência pública.
Eu adiciono mais um ponto na pauta de discussão: Não foram todos os artistas envolvidos no espetáculo (sequer todos os que organizaram e mobilizaram apresentações nos três palcos do trajeto do cortejo) que foram registrados no programa impresso que foi distribuído pelas ruas do centro histórico, e considero importantíssima a reedição do programa, dando créditos a todos os artistas que participaram do espetáculo, inclusive os grupos comunitários.



O Auto do Círio é um programa de extensão universitária, criado, em 1993, pelas professoras Zélia Amador de Deus e Margareth Refkalefsky como uma proposta de revitalizar o Centro Histórico de Belém por ocasião das festividades do Círio de Nazaré, e porporcionar o exercício a prática do ensino das artes por meio do teatro de rua. O projeto é desenvolvido pelo Instituto de Ciências da Arte (ICA), com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da Universidade Federal do Pará.
Este ano de 2016, sob a direção cênica e coordenação geral dos artistas Adriano Furtado e Tarik Coelho, com a proposta de proporcionar para a comunidade uma reflexão sobre sua relação com a história, cultura e religião da cidade, teve cerca de 20 pessoas na organização, entre professores e estudantes da UFPA, e artistas que  se integram na proposta do projeto.




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